- ileoxossiatijurema
- 19 de abr.
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Atualizado: 20 de abr.

Campanha midiática contra João Neto distorce fatos e desrespeita a presunção de inocência
Em meio ao caso envolvendo o advogado João Francisco de Assis Neto, conhecido como João Neto, parte da grande mídia tem atuado de forma a moldar sua imagem pública com base em manchetes sensacionalistas. Portais como G1, CNN Brasil e TNH1 utilizaram termos como “expulso da PM”, “nunca atuou como policial” e “denúncia de agressão” fora de contexto, induzindo o público a julgamentos precipitados e alimentando uma narrativa que ignora o direito à imparcialidade e ao devido processo.
Passado usado como arma para deformar reputação

A cobertura tem ignorado nuances e omitido informações relevantes sobre a real trajetória de João Neto, preferindo destacar episódios isolados do passado como se fossem definições absolutas de caráter. A insistência em explorar trechos de sua história pessoal de forma seletiva reforça uma imagem distorcida, alimentada por manchetes construídas para gerar impacto emocional, e não reflexão crítica.
Polarização política vira recurso para deslegitimar

Além dos ataques pessoais, muitos veículos passaram a associar João Neto à direita política, utilizando o termo “advogado bolsonarista” em manchetes, como se sua orientação ideológica por si só bastasse para desqualificá-lo. Essa rotulagem, longe de informar, serve apenas como gatilho para reforçar estigmas e alimentar divisões, afastando o foco da análise jurídica objetiva para entrar no terreno do julgamento moral e político.
Narrativa de falsa identidade policial - isso não define culpado

Parte da imprensa também tem veiculado que João Neto “fingia ser policial militar”, apesar de nunca ter escondido publicamente o fato de ter sido afastado da PM-BA.
Ao invés de esclarecer o histórico completo, os veículos preferiram sugerir uma intenção de fraude, sem apresentar provas de que ele tenha se beneficiado de tal alegação. Essa simplificação contribui para reforçar um estereótipo de má-fé e alimenta a ideia de uma conduta criminosa, sem respaldo jurídico para tal acusação.
IMPRENSA INDEPENDENTE
BAHIA 19/04/2025